O aumento do peso corporal é
uma tendência mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, 35% da população (algo
feito 97 milhões de pessoas!) estão acima do peso. O Brasil, apesar de ser um
país muito mais pobre, segue a mesma tendência, aqui já há 40% de pessoas com
peso acima do normal. É na faixa mais pobre da população que este número mais
cresce.
O diagnóstico é feito através
do cálculo de índice de massa corporal (IMC), método mundialmente difundido e
criado por Adolphe Quételet, que consiste em dividir o peso do indivíduo (em
quilogramas) pelo quadrado de sua altura (em metros). IMC menor a 18,5
corresponde a pessoas com peso abaixo do normal, entre 18,5 e 24,9 é tido como
peso normal, entre 25 e 29,9 representa pessoas com peso acima do normal, entre
30 e 30,9 a pessoa está obesa e quando o IMC é maior do que 40 considera-se a
pessoa portadora de obesidade mórbida.
Há várias causas para o
surgimento da obesidade dentre as quais podemos citar: predisposição genética,
dietas ricas em gordura, falta de exercícios físicos e alterações endócrinas
(hipotireoidismo, por exemplo).
O tratamento inclui a
reeducação alimentar, que consiste em consumir alimentos menos calóricos, maior
ingestão de alimentos ricos em fibras e respeito aos horários das refeições.
Este procedimento pode requerer suporte psicológico e auxílio por parte da
família. Outra medida adotada é o início de atividades físicas visando gastar a
energia acumulada do organismo na forma de gordura. A atividade física diminui
o apetite e melhora a autoestima. Depois de verificar se a pessoa está em
condições adequadas de saúde para a prática de exercícios, o ideal é que ela
caminhe 50 minutos quatro vezes por semana.
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