Pular para o conteúdo principal

Saiba como cuidar dos idosos no verão

Como enfrentar o novo Coronavírus





Desde sexta-feira o país entrou em uma nova fase em relação ao novo coronavírus. É impossível não se preocupar. Tenho 52 anos e desde pequena sofri com problemas respiratórios. Tive bronquite, rinite alérgica, passo metade do ano tossindo. Quando as crises ficam mais importantes apelo para a tradicional "bombimha".

Este ano o calor foi grande. No entra e saí de salas geladas e o calor da rua, passei boa parte desses últimos meses espirrando e tossindo. Desde o carnaval estou com aquela "tossinha" chata, que parece que não vai acabar nunca.

Ocorre que agora, quando qualquer pessoa tosse, todos em volta já olham assustados. Na verdade isso nem chega a ser um problema. A grande questão é como cada um de nós está lidando com essa situação. No trabalho muita coisa mudou. Como sempre digo aqui, sou jornalista e trabalho como assessora de imprensa.

Praticamente todas as minhas reuniões foram canceladas. Mandei meus estagiários ficarem em casa. Não sei ao certo como será a próxima semana, muito menos as outras. Hoje fui ao mercado, pois comecei a ficar preocupada vendo que muitas pessoas estão estocando comida. Não fiz estoque, mas comprei um pouco mais de arroz e feijão, para garantir, já que tinha pouca coisa em casa.

Meu marido tem 61 anos e é infartado. Estamos muito bem de saúde e pretendemos continuar assim, então resolvemos reduzir as saídas de casa e evitar as aglomerações. No entanto, os shoppings continuam cheios, as praias. Só somos contaminados no trabalho?

Outro ponto que me preocupa é minha mãe. Graças à Deus ela se convenceu que deve ficar em casa Além de ser idosa ela é diabética e tem pressão alta. Mesmo estando bem de saúde tenho um certo receio de visitá-la. Afinal, convivo com pessoas de todas as idades, que viajam pelo mundo. Posso contaminá-la.

Confesso que tudo isso é muito novo e de alguma forma faz com que nós, da faixa dos 50 nos tenhamos a sensação de ter envelhecido muito em dois ou três dias (principalmente os que têm algum problema de saúde). Estamos na menor faixa de mortalidade, que é de 2%, faixa essa que vai subindo com o aumento da idade, chegando a 15% depois de 80 anos.

Sei que não é tempo de vaidade, mas é "pesado" pensar que no auge de nossas vidas, estamos no grupo de risco por conta da idade. De maneira geral estou tentando fazer o melhor, sem pânico, cuidando de quem está perto e de mim mesma.

E vocês, como estão passando por este momento? Vamos compartilhar nossas experiências. Quem sabe podemos ajudar outras pessoas, podemos nos tranquilizar. Cada um enfrenta uma situação dessa de um jeito. Se você está aflito, vamos conversar, trocar informações. Informação é a chave de tudo. E muito cuidado com as fake news. Elas podem ser piores que o vírus.

Uma boa semana para todos nós, de preferência, dentro de casa.

* Deixe seu comentário no blog ou nas nossas redes sociais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vivenciar Experiência

Foto -  Primeiro dia de aula das crianças O texto de hoje não é meu. É de uma grande amiga está “vivendo novas experiências” nessa Pandemia. É um desabafo cheio de emoção e carinho, que achei que vale muito dividir com vocês. Depoimento Pela primeira vez na minha vida, posso acompanhar a educação escolar dos meus filhos. Muito mais de perto, do que qualquer pessoa jamais imaginou. E gostando demais! Educando, em uma verdadeira integração academia-família. O colégio entrou na minha casa! E nós entramos na escola! De portas e coração abertos. No primeiro dia, precisei de ajuda das super mães do 4º e 8º ano, fica aqui o meu mais profundo e sincero muito obrigada! E a emoção tomou conta de todas nós. Descobri amigas que nunca vi! Uma delas me disse que nossos filhos têm uma capacidade incrível de se reinventar! Confesso que, para mim, ver meus filhos estudando novamente (depois de férias forçadas e incertas) trouxe um sentimento de tanta felicidade, que nem ...

Sexualidade na Terceira Idade

                 Atualmente vivemos um aumento no crescimento da população de terceira idade, um público diferenciado que necessita de uma atenção específica, focada em seu universo biopsicossocial, partindo do princípio que teoricamente a ação do tempo, juntamente, com critérios sociais e familiares trazem à tona um problema que, deve ser levado em consideração pelos Profissionais que são responsáveis pela Educação em Saúde.             A Constituição de Brasileira de 1988, de acordo com o Conselho de Saúde do Governo Federal em seu Art. 196, diz que : “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Dito isto, fica evidente a responsabilidade ...

O que Tirar de Positivo e Negativo da Quarentena

E a flexibilização não virá, pelo contrario, a expectativa é ampliar as restrições de circulação. Tenho falado bastante sobre a quarentena, uma vez que estamos todos vendo e vivendo a evolução da crise. Esta semana perguntei para alguns amigos o que avaliam como positivo e negativo nesse período. É interessante ver como mesmo em um momento tão “estranho” para todos nos, podemos sim, encontrar pontos positivos. Chamou atenção que primeiro foram citados os pontos positivos e só depois os negativos. Para Valdirene Paes, diretora Executiva de um Sindicato   para o qual trabalho, e que já se tornou uma amiga, a pandemia está nos ensinando a “desacelerar, mudar o rumo e mostrar à sociedade, o que está errado com ela”. De negativo, a “falta do contato físico e o afastamento social geram ao mesmo tempo uma frustração e deparar com a mediocridade política.” Minha amiga Eleia Pasin Valentini,cita de positivo que a quarentena trouxe uma maior união da família e uma alime...