O inverno está chegando e quem é asmático sabe o que isso
significa. Recebi hoje essa matéria do SECONCI-SP (Serviço Social da Construção),
que compartilho com vocês. Prevenção, principalmente nesse momento de pandemia
de uma doença que afeta diretamente os pulmões é fundamental. Se você é
asmático, fique em casa.
Como Asmático pode
controlar a doença
No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumatologia,
um em cada cinco adolescentes brasileiros tem asma. Desses, 87,7% têm a doença
não controlada ou parcialmente controlada. Para reforçar a importância do Dia
Nacional do Combate à Asma, lembrado anualmente em 21 de junho, o Seconci-SP
(Serviço Social da Construção) traz a pneumologista Marice Ashidani para
explicar sobre a doença, considerada crônica, que atinge aproximadamente 300
milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS).
“A asma é uma doença inflamatória dos brônquios que acomete
pessoas em qualquer idade por fatores genéticos e ambientais”, explica a
médica. “Esses fatores externos que podem desencadear as infecções
respiratórias vão desde a mudança da temperatura ambiente até a prática de
exercícios físicos intensos e a exposição a elementos como pelos de animais,
poeira domiciliar, mofo, ácaro, fumaça ou poluição”, complementa. A médica
também alerta que o tabagismo pode ser uma condição desencadeante para a
inflamação, pois compromete a função
pulmonar, e a obesidade pode ser um fator de risco para maiores complicações da
doença.
Os sintomas mais comuns são falta de ar ou dificuldades para
respirar, chiado ou aperto no peito e tosse. Esses sintomas variam durante o
dia, podendo piorar à noite ou de madrugada. A dra. Marice também esclarece a
diferença entre asma e bronquite. “Apesar de os sintomas serem parecidos, o
quadro clínico é extremamente heterogêneo. A asma é uma doença inflamatória de
causa não totalmente conhecida; já a bronquite é mais relacionada ao
tabagismo”, explica.
Na presença de sintomas é muito importante que a pessoa
consulte um médico para um diagnóstico correto, feito por raio-x ou
espirometria – exame utilizado para medir a quantidade de fluxo de ar que entra
e sai dos pulmões – e iniciar o tratamento corretamente.
A doença não tem cura, mas pode ser controlada. “Usamos duas
abordagens nos casos de crises: uma é a medicina de resgate e alívio; a outra é
o tratamento de prevenção, com o uso, por exemplo, de corticoides inalados.
Quando a doença está controlada, o paciente quase não apresenta sintoma”,
afirma a dra. Marice. A necessidade da medicação de resgate, conhecida como
“bombinha”, e a periodicidade da mesma também serão definidas pelo médico. Além
disso, são importantes os cuidados com a higiene ambiental, como poeira, mofo,
pelos de animais, para evitar o desencadeamento de novas crises.
“É de extrema importância que o asmático tenha conhecimento
da doença e saiba manusear os dispositivos de tratamento, tirando os fatores de
risco do ambiente, além de seguir corretamente a parte medicamentosa. Dessa
forma, ele conseguirá manter a patologia sob controle e ter um maior bem-estar
no dia a dia”, completa a médica.
Fonte: Seconci
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