Não
é de hoje que os Bancos de Sangue do país clamam por doadores. Em períodos
críticos, como Carnaval, férias e final de ano, é comum acontecer uma redução
nas doações. Este ano, no entanto, a pandemia afetou em cheio as doações.
Segundo a Fundação Pró-Sangue, ligada à Secretaria da Saúde do Governo do
Estado de São Paulo e ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, os níveis dos estoques estão em estado crítico.
Somente para o tipo sanguíneo AB+ a reserva se encontra estável.
Nesta
edição, nossa colaboradora, a enfermeira Silmara Azevedo, preparou um texto que
vale a pena ler e repassar. Doar sangue também é ser solidário. Contamos com a
ajuda de todos vocês.
Doação
de Sangue em Tempos de Pandemia
Você
sabia que a doação de sangue é tão importante, que existe um dia especial para agradecer
a todos que realizam este gesto solidário, pois é, o dia 25 de novembro e o Dia
Nacional do Doador de Sangue.
Atualmente
com o advento do Covid-19, as pessoas foram orientadas ao isolamento social,
ficando em suas casas, porém na sociedade continuam acontecendo Acidentes, Tratamentos
Contra o Câncer, Cirurgias, Tratamentos para Talassemia e Anemia Falciforme, entre
outros procedimentos, que necessitam de transfusão sanguínea. Com a Pandemia e
o isolamento social, os bancos de sangue estão com seus estoques em situação
crítica, e sua doação é extremamente importante.
Mesmo
com toda a tecnologia e desenvolvimento da ciência na área da Saúde, não existe
um substituto para o sangue, sendo ele indispensável. Logo, todas as pessoas
que preenchem os requisitos deveriam ter uma rotina de doação periódica. Cada
doação pode ajudar até 4 pessoas.
A
doação de sangue é um ato de amor, é um procedimento relativamente simples, mas
que pode salvar vidas. Na doação de sangue o profissional da saúde que recebeu
treinamento para realizar coleta com toda segurança, retira uma pequena
quantidade de sangue, que passará por um processo para garantir a
qualidade e compatibilidade para o receptor.
Esta quantidade de sangue não fará falta para o doador, pois em pouco tempo o
corpo recupera este fluido retirado.
Para
ser doador a pessoa deve se enquadrar nós seguintes requisitos:
- ·
Ter idade entre 16 e 69 anos, menores de 18 anos
devem ter autorização dos pais;
- ·
Pesar mais de 50 kg;
- ·
O doador deve estar em bom estado de saúde. Gripes,
febres resfriados, diarreias recentes, grávidas e mulheres no pós parto, mulheres
que amamentam, pessoas que passaram recentemente por procedimentos cirúrgicos, colocaram
piercing ou fizeram tatuagens, ficam temporariamente impedidas de doar.
- · Existem ainda os impedimentos definitivos, como
doenças infectocontagiosas como HIV, Chagas, Hepatites, malária e ser usuário
de drogas ilícitas.
- ·
Para doar é necessário comparecer ao Banco de
Sangue de sua cidade, estar bem alimentado, ter dormido bem. A frequência de
doação anual é de 4 vezes para homens e 3 vezes para mulheres.
- ·
Após a doação a pessoa deve se alimentar e se
hidratar, além de não fazer esforço no dia do procedimento, não dirigir
veículos ou máquinas de grande porte, não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas,
por 2 ou 12hs respectivamente.
Não se esqueça, sempre tem
alguém precisando desse precioso liquido vermelho que corre em suas veias. Em
caso de dúvidas entre em contato com o banco de sangue mais próximo de ou nos envie suas dúvidas que buscaremos as
respostas.
Enfermeira Silmara Azevedo.
Fonte:
Ministério da Saúde
Site http://saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-sangue
Fundação Pró Sangue de São Paulo
Site http://www.prosangue.sp.gov.br
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Boa noite, uma pessoa que teve hepatite B mesmo estando com a carga viral zerada, fica impossibilitada de doar?
ResponderExcluirDe acordo com a Fundação Pró Sangue e o INCA:
ExcluirNão, as pessoas que foram diagnosticadas com hepatite B e C após os 11 anos de idade, não podem doar sangue, além disso quem teve alguma doença sexualmente transmissível, como aids (vírus HIV), doenças ligadas ao vírus HTLV I e II, fica impedido de doar.