Vamos analisar por partes…
Em primeiro lugar vamos falar sobre a autoestima, que está
diretamente relacionada com a qualidade de vida. Estudos apontam que a forma
que amamos e enxergamos a nós mesmos tem relação direta com a saúde mental,
particularmente com o estado de felicidade, tranquilidade, vitalidade e também
a depressão.
Desta forma, podermos afirmar que a autoestima influencia a vida
de cada pessoa e consequentemente as formas estéticas, como cabelo, unhas,
peso, altura entre outras, têm sua devida importância, fato que pode ser
variável de pessoa a pessoa, conforme seus próprios conceitos, sem entrar no
mérito dos padrões estéticos estipulados pela sociedade (que será pauta para
uma outra conversa), vamos falar hoje sobre cabelo e a falta dele.
A Sociedade Brasileira de dermatologia afirma que a queda de
cabelo em excesso tem um grande impacto na aparência e traz muita apreensão em
homens e mulheres. A pele é o maior órgão do corpo humano e tem estruturas
anexas que desempenham várias funções. Os pelos são um exemplo destas e têm a
função de barreira, trocas térmicas e trocas hídricas, mesmo não tendo função
vital, é um dos principais motivos de procura por dermatologista.
O termo Alopécia vem do grego alopekía, que significa ausência,
rarefação ou queda, transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, com
expressão local, regional ou total. Esta disfunção é dividida em cicatricial e
não cicatricial.
Existem várias causas para a ocorrência da perda de cabelo, sendo
as doenças sistêmicas e distúrbios cutâneos primários como metástases cutâneas,
sarcoidose e lúpus eritematoso as principais causas da alopécias cicatriciais e
os distúrbios cutâneos primários como eflúvio telógeno, alopécia areata e
traumática, podem ser as origens da alopécia não cicatricial.
Diante deste contexto, vamos elencar os diversos tratamentos
encontrados, visando diminuir a queda dos cabelos, tendo em vista que, cada
caso deve ser avaliado por um profissional e a eficácia dos tratamentos
medicamentosos também varia de acordo com cada organismo.
•
Minoxidil é uma medicação
utilizada para hipertensão, com efeito secundário de aumento dos pelos;
•
Finasteride, dudasteride e
outras terapias hormonais, enzima que atua na inibição da conversão de
testosterona em di-hidrotestosterona (DHT) , apresentaram melhoras no
crescimento do cabelo;
•
Alfatradiol tópico provoca um
aumento da enzima de conversão hormonal,
reduzindo a produção de DHT, estimulando
o crescimento do cabelo;
•
Shampoo cetoconazol tópico, atua
na redução da DHT, têm resultados
reduzindo a perda de cabelo;
•
Melatonina é sintetizada pelos
folículos capilares humanos, tendo sido observada uma influência desta sobre os
ciclos de crescimento de cabelo;
•
aminexil atua como um agente
antifibrótico prevenindo a formação de colagénio em redor do folículo piloso,
prolongando a vida do fio;
•
Bimatoproste e o Latanoproste
são prostaglandinas análogas que demonstram ter efeitos estimulantes sobre o
crescimento do cabelo;
•
Serenoa Repens segundo estudos
tem vários mecanismos de ação, incluindo a ação antiandrogénica, um efeito
antiinflamatório e um efeito pró-apoptótica antiproliferativo mediado através
da inibição de factores de crescimento;
•
Procianidinas são flavonóides
que através da interação direta com as proteínas, demonstraram proteger o
colagénio e a elastina contra a sua degradação;
•
Tratamentos Genéticos que visam
conhecer diferenças genéticas entre calvos e não calvos, desenvolvendo
tratamentos com alvo nestas diferenças, bloqueando os mecanismos específicos de
perda de cabelo;
•
Transplante Capilar que é o
tratamento que visa aumentar o número dos fios de cabelo, através de
procedimento cirúrgico;
•
Por fim, temos as Próteses
Capilares uma peça confeccionada para substituir os cabelos do usuário, cobrindo
as áreas calvas ou com raleamento de cabelos. Os fios da prótese são afixados,
individualmente ou em pequenos grupos, a uma tela ou película fina que simula a
pele humana. Essa base é então aderida à cabeça do indivíduo de forma
temporária ou semipermanente.
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Beijos
Enfermeira Silmara Azevedo
Fontes:
Pereira L A, Principais Tipos de
Alopecias não cicatriciais e suas Fisiopatogenias. Revista Estética em
Movimento Uni FUMEC, jul/dez2018, v 1,
disponivel em: http://fumec.br/revistas/esteticaemmovimento/article/view/6500/3162
Reis, CP, Rebelo, AS, Novas estratégias para o tratamento da alopécia, Revista digital Repositório Científico
Lusófona. Lisboa, 2015, disponivel em: https://recil.grupolusofona.pt/handle/10437/6180
Beatriz Acampora e Silva de
Oliveira, Autoestima, qualidade de vida e saúde,São Paulo: Pimenta Cultural,
2019. 237p
Iris Deivison, Estudio ID Protese Capilar:
https://www.estudioidprotesecapilar.com.br/#1591385264299-25788835-c779
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