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Saiba como cuidar dos idosos no verão

Natal na Pandemia

 


Então é Natal. Embora, às vezes nem pareça. Vamos fazer as compras de final de ano, de preferência sem sair de casa. A troca de presentes não terá abraço. Família reunida, não é uma boa ideia. No novo normal até a foto com Papai Noel virou virtual.

Sempre detestei filmes de ficção científica. Hoje me sinto dentro de um deles. Pela primeira vez em oito anos não tive eventos de confraternização no trabalho (tenho em média 18 a 20). Normalmente estaria reclamando que não aguento mais festa. Não comprei roupa nova para as confratenizações, pois o Facebook é implacável, quem nunca apareceu duas vezes na semana com a mesma roupa nas lembranças????

Mas o pior de tudo isso mesmo é a saudade. Não fui ao balé das meninas (Sofia e Clara), não tive que comer salada no rodízio de confraternização (não suporto carne mal passada), não saí correndo de um evento na Paulista para o outro em São Bernardo do Campo, pedindo a Deus que tirasse todos os carros da minha frente, para chegar no horário.

Não tivemos a entrega de presentes surpresa na festa da Fiesp, quando você não tem a menor ideia do que vai ganhar, mas fica super frustrado se seu nome não é sorteado kkkk

Quando olho para o ano passado parece que foi mesmo uma despedida. Fazia muito tempo não tinha uma festa de Natal tão linda. Família reunida, todos com camiseta igual, muita diversão, dois dias inesquecíveis que ficaram registrados em uma foto cheia de “aglomeração”.

Sei que Natal é muito mais que isso, mas não posso negar que essas coisas fazem falta. Tristeza? Não, de maneira nenhuma. Um certo pesar sim, uma dificuldade de acostumar com essa nova versão, sem dúvida. Mas não tristeza. Mais que nunca tenho muito a comemorar.

Lamento todas as mortes, mas preciso agradecer a Deus por ter mantido minha família saudável. Meu marido enfartou em maio, no meio da pandemia. Ficou uma semana internado, sem direito a visita, e ainda assim, não pegou Covid-19, se recuperou e está muito bem.

Minha mãe, tadinha, ficou trancada em casa por meses, mas está bem, apesar de com um pouco de medo. Acho que não existe graça maior nos dias de hoje. Como diz o comercial de Fim de Ano da Rede Globo, quando tudo isso passar, ABRACE.

 

Ana Azevedo - Jornalista

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